Na trama engenhosa, alguém induziu o colaborador a participar de uma reunião online que supostamente contaria com a presença do líder do setor financeiro (CFO) da empresa e outros colegas. No entanto, ele acabou sendo a única pessoa real na videochamada — os demais participantes foram gerados por inteligência artificial (Deepfake).
O suposto CFO instruiu o funcionário a realizar 15 transferências para cinco contas bancárias, totalizando mais de R$ 125 milhões pela cotação do dia. Assim inicialmente cauteloso, o colaborador se convenceu da legitimidade da conversa após a entrada de outras “pessoas” na reunião virtual, tornando-se vítima do golpe.
Por trás do Deepfake
A investigação revelou que os golpistas acessaram vídeos reais de videoconferências anteriores da empresa, utilizando ferramentas de IA para adicionar vozes falsas aos participantes. Então esse tipo de crime tem se tornado mais comum em Hong Kong, com casos recentes resultando em prisões de suspeitos.
Medidas de Prevenção e Alerta
Contudo as autoridades alertam para a necessidade de verificar informações com os canais oficiais da empresa e fazer perguntas para confirmar a identidade dos participantes em reuniões online suspeitas. A prevenção é fundamental para evitar cair em golpes cada vez mais sofisticados no mundo virtual.
Consequências e Resposta
O incidente em Hong Kong destaca a crescente ameaça representada pelos deepfakes. E a urgência de medidas preventivas e legislativas para combater esse tipo de crime cibernético.
Recentemente, casos semelhantes ganharam destaque internacional, como o uso de deepfakes para criar imagens pornográficas da cantora Taylor Swift. Resultando em iniciativas legislativas nos Estados Unidos para proteger as vítimas desses ataques virtuais.
Então a batalha contra os deepfakes é uma questão global que exige colaboração entre governos, empresas e sociedade civil para proteger a integridade e segurança das comunicações digitais e evitar prejuízos financeiros e reputacionais para empresas e indivíduos.